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Onde você está na pirâmide da sua vida? (Não, não é um esquema de pirâmide!)

Olá, como você esta?

Vamos falar de um clássico da psicologia que, de tão famoso, às vezes é mal interpretado: a Pirâmide de Maslow. E antes que você imagine algo místico ou um novo esquema para vender potes, vamos desmistificar: ela é, na verdade, um guia genial e super intuitivo para entendermos a hierarquia das nossas necessidades. Pense nela como um mapa do tesouro para a autorrealização. 😉

Na base sólida da pirâmide, temos o alicerce de tudo: as necessidades fisiológicas. Parece óbvio, mas no corre-corre da vida, quantas vezes não negligenciamos o básico? Dormir bem, respirar com calma, se alimentar de forma nutritiva, beber água. Sem esse fundamento, o corpo (e a mente) entra em modo de sobrevivência. Tentar ser criativo ou produtivo quando se está exausto ou com fome é como tentar construir o segundo andar de uma casa sem ter as paredes do primeiro. Simplesmente não funciona.

Subindo o primeiro degrau, encontramos a segurança. Essa necessidade vai muito além da segurança física contra perigos. É a busca por estabilidade: um emprego que pague as contas, uma casa que seja um refúgio, a saúde em dia. É a sensação de previsibilidade que acalma nossa ansiedade. Quando essa base é instável, vivemos em estado de alerta, gastando uma energia mental preciosa que poderia ser usada para crescer e criar. É difícil sonhar com o futuro quando o presente parece uma corda bamba.

Com o básico garantido, nosso coração começa a pedir por mais. Entramos no território das necessidades sociais. Somos seres tribais por natureza! Precisamos de pertencimento, de afeto, de conexão. É a família que nos acolhe, os amigos com quem dividimos risadas e angústias, os relacionamentos amorosos que nos impulsionam. É sentir-se parte de algo maior. O isolamento, por outro lado, é um dos maiores inimigos da saúde mental. Em um mundo cada vez mais digital, cultivar laços reais é um ato revolucionário de autocuidado.

Quase no topo, reluzindo, está a estima. Ela tem duas faces: a autoestima (o que você pensa sobre si mesmo) e a heteroestima (o reconhecimento que vem dos outros). É o respeito que você impõe, a confiança que você exala ao dominar uma habilidade, o elogio sincero que recebe. É sentir-se competente e valorizado. Uma estima frágil nos torna reféns da aprovação alheia, enquanto uma estima saudável nos dá a coragem para sermos autênticos, mesmo correndo o risco de não agradar a todos.

E finalmente, no pico da pirâmide, a joia da coroa: as realizações pessoais (ou autorrealização). Este é o nível do propósito, da paixão, da criatividade fluindo. É quando você usa seus talentos únicos para contribuir com o mundo, seja através da sua profissão, da arte, de um projeto pessoal ou do voluntariado. É a sensação de estar vivendo a sua verdade, de estar se tornando a melhor versão de si mesmo.

A grande armadilha da vida moderna é tentar pular direto para o topo. Queremos a realização pessoal, mas dormimos 4 horas por noite. Buscamos reconhecimento, mas vivemos em relações que minam nossa segurança. A beleza da pirâmide de Maslow é nos lembrar: cuide da base. A jornada para o topo é construída degrau por degrau. A terapia é uma ferramenta poderosa para te ajudar a identificar qual andar da sua pirâmide precisa de mais atenção e te dar as ferramentas para construir uma estrutura sólida, da base ao topo.

Abraços!!

Ludmila

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