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No País das Maravilhas da sua mente, quem manda: o medo ou o sonho?

Olá, como você esta?

“Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.” Essa frase, inspirada na jornada surreal e filosófica de Alice, é um convite direto para pularmos na toca do coelho das nossas próprias vidas. 🐇

É uma situação clássica e profundamente humana: estar paralisado diante de uma encruzilhada. Mudo de emprego ou fico? Termino o relacionamento ou tento mais uma vez? Começo o projeto ou espero o “momento certo”? A gente analisa, pondera, cria listas, pede opinião, consulta os astros e, no fim, o medo avassalador do “e se eu escolher errado?” nos acorrenta exatamente onde estávamos: no limbo da indecisão, um lugar muito mais angustiante que qualquer consequência de uma escolha feita.

O medo, em sua essência, não é o vilão. Ele é um mecanismo de sobrevivência ancestral, um conselheiro cauteloso. É aquela luz de alerta no painel do carro, piscando para sinalizar perigos reais ou imaginários. A atitude mais sábia não é ignorá-lo, mas dialogar com ele. “Ok, medo, eu te vejo. Entendi sua preocupação com a possibilidade de eu me machucar, fracassar, ser julgado ou passar por dificuldades. Agradeço o aviso, sua intenção é me proteger.”

Contudo, após esse diálogo, a decisão final não pode ser delegada a ele. Porque o medo, se deixado no comando, tem um único e limitante objetivo: te manter seguro dentro das fronteiras conhecidas da zona de conforto. E adivinha? Nenhum crescimento, nenhuma descoberta, nenhum sonho grandioso jamais floresceu nesse território. A zona de conforto é o lugar onde as coisas morrem lentamente.

Como nos ensina a jornada de Alice, não podemos permitir que os medos, com suas narrativas catastróficas, sufoquem a voz mais sutil e esperançosa dos nossos sonhos.

Psicologicamente falando, o que está em jogo aqui?

  • Tolerância à Incerteza: Uma habilidade mental crucial. É a capacidade de aceitar que não temos controle sobre todos os resultados e que a vida, em sua maior parte, acontece no “depois da escolha”. A busca por garantias absolutas é uma fonte infinita de ansiedade.
  • Viés da Omissão: Nosso cérebro tende a julgar mais duramente um erro cometido por uma ação do que um erro cometido por inação (omissão). Por isso, muitas vezes preferimos “deixar como está” a arriscar uma mudança, mesmo que a situação atual seja ruim. Reconhecer esse viés é o primeiro passo para superá-lo.
  • Ativação Comportamental: Uma das técnicas mais eficazes da psicologia para combater a ansiedade e a depressão. A melhor forma de lidar com a angústia da paralisia é… decidir e agir! A ação, por si só, já modifica nosso estado emocional e nos devolve a sensação de agência sobre a própria vida.

Então, qual decisão você tem adiado? Qual “toca do coelho” você tem medo de explorar? Respire fundo. Converse com seu medo, agradeça a ele pela preocupação e, com gentileza e coragem, mostre a ele quem é que realmente manda no seu País das Maravilhas. A magia só acontece do outro lado da decisão. ✨

Abraçoos!

Ludmila

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