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A pílula da vida real: agradar os outros, agradar a si mesma ou… o equilíbrio?

Olá, como você esta?

Matrix nos apresentou a icônica escolha entre a pílula azul e a vermelha. Mas na vida real, especialmente para muitas mulheres, a escolha diária parece ser entre outras três pílulas: a de fazer os outros felizes, a de fazer a si mesma feliz e a do tão sonhado equilíbrio.

Vamos analisar essas “pílulas”?

💊 A Pílula de “Fazer os Outros Felizes”: Muitas de nós fomos socializadas para tomar essa pílula desde a infância. É a pílula da “boa menina”, da “esposa prestativa”, da “mãe abnegada”, da “profissional que nunca diz não”. Seus efeitos colaterais são conhecidos: esgotamento, ressentimento, perda de identidade e a sensação constante de que suas próprias necessidades não importam. Você se torna um coadjuvante na sua própria história, vivendo para aplaudir o protagonismo alheio. É uma pílula que, a longo prazo, se torna amarga e tóxica.

💊 A Pílula de “Fazer a Si Mesma Feliz”: Em reação à primeira, surge a tentação de tomar exclusivamente esta pílula. É o “agora sou só eu”, o “não devo nada a ninguém”. Ela pode trazer uma sensação inicial de libertação e poder. No entanto, tomada em excesso e sem critério, pode levar ao isolamento, ao egoísmo e à dificuldade de construir laços profundos e significativos. Somos seres sociais; nossa felicidade também está intrinsecamente ligada à qualidade de nossas conexões. Viver apenas para si pode, paradoxalmente, levar a um grande vazio.

💊 A Pílula do “Equilíbrio”: Ah, o Santo Graal. Esta não é uma pílula mágica, mas uma prática diária de micro-escolhas conscientes. Equilíbrio não é dar 50% para os outros e 50% para si. É um conceito dinâmico.

  • É saber dizer “sim” para o outro com o coração genuíno, porque o pedido faz sentido e a ajuda te traz alegria.
  • É saber dizer “não” para o outro sem culpa, porque o pedido ultrapassa seus limites ou fere suas necessidades.
  • É entender que seu autocuidado não é egoísmo, mas uma condição necessária para que você possa estar inteira e presente para os outros. É colocar a sua própria máscara de oxigênio primeiro.
  • É reconhecer que sua felicidade importa tanto quanto a dos outros, e que você é a única responsável por cultivá-la.

O verdadeiro equilíbrio não é um ponto fixo, mas uma dança. Haverá dias em que você precisará se doar mais e dias em que precisará se recolher mais. O importante é não perder o ritmo, não esquecer a coreografia e, principalmente, nunca deixar de ser a condutora da sua própria dança.

A terapia pode ser uma aula incrível para aprender esses passos, a encontrar seu ritmo e a se libertar da culpa de escolher a si mesma.

E você, qual pílula tem tomado com mais frequência? Me conte nos comentários!

Abraçooos!

Ludmila

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